Contos, poemas, palavras a dizer...
Fotografias ardendo no fogo, cartas devoradas
Pelo deus chamado tempo.
Ao vencedor uma pilha de carcaças e ao poeta uma taça
Da mais antiga safra dos campos do ceifeiro.
Na taverna rostos desaparecem na fumaça, corpos dançam no palco
e almas se vendem nas esquinas; enquanto os jovens morrem no baile dos anciões.
Ossos são quebrados na estrada, mas no fim são os corações que terminam partidos.
Este sonho nasceu tardio e morreu prematuro, envenenado pela mente que o concebeu.
Ainda estamos morrendo, apesara dos sorrisos ensandecidos.
A pele é quente mas o coração ainda é frio.
Frio como esta noite, vazio como esta casa e perdido como os teus olhos.
Alysson David Reis
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