Máscaras
permanecem impunes
Segredos permanecem
sagrados
Ainda que
sejam revestimento de um baú vazio
Uma chama em
uma prisão de vidro iluminando um caminho em círculos
A mesma
dança herege
A celebração
do paraíso inabitável
O fruto que
proibimos para então desejá-lo
Esta é a
canção que precede o nome mais antigo
A primeira
noite após o último dia
A queda
definitiva do sol devorador de mundos
Aproxima o
rosto das águas e contempla o céu mais de perto
Mergulhe na
vida que foi tirada
Pelas mãos
do ímpio e em nome do justo
Receba o
coração da vítima voluntária e dá de comer ao que não tem alma
Esta é a
dança primitiva que seduz a modernidade
E conduz a
flecha do selvagem
A mesma
dança herege, outrora sagrada
Imortal após
a morte
Infinita até
o fim
Alysson
David Reis
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